Desde que chegaram ao mercado, as criptomoedas são tidas como um investimento com grande liquidez, volume e rentabilidade, entretanto, que também comportam alto grau de risco financeiro.Fato é que as criptomoedas são “moedas” digitais e descentralizadas, ou seja, não são submetidas à uma regulação específica ou vinculadas à algum governo específico.

No Brasil, a CVM já se posicionou por não ser responsável pela regulação dessas moedas digitais.Como consequência, a falta de regulação atrai também um grande ar de incerteza e impunidade. As criptomoedas constantemente são usadas para fins de branqueamento de capitais, como não são vinculadas à qualquer Estado ou órgão regulador específico, dificilmente deixam “rastro”.

Do mesmo modo, muitos usam das criptomoedas para aplicarem golpes, prometendo grandes retornos financeiros às vítimas, que na realidade estão contribuindo para esquemas de “pirâmide”. Como não estão submetidas ao Banco Central, os crimes cometidos através de criptomoedas não se enquadram nos delitos da Lei 7.492, tornando as penas mais brandas e a fiscalização mais difícil.

Desse modo, ao investir em criptomoedas, é essencial que o investidor conheça muito bem a empresa que fará essa intermediação, pois pode tanto cair em um golpe quanto estar, sem conhecimento, colaborando com um esquema de lavagem de dinheiro, correndo o risco de ser erroneamente responsabilizado posteriormente.